Ressignificação de crenças – é possível!

É possível transformar crenças e comportamentos, alterando a maneira de pensar, segundo a neurolingüística.

Por esse método, a realidade de cada pessoa é reflexo de seus pensamentos.

O primeiro passo para mudar, diz a terapeuta neurolingüística Deborah Epelman, é aprender a mandar para a mente mensagens afirmativas.

“Se alguém diz ‘não pense em borboletas’, a mente registra ‘pense em borboletas’. A interpretação é sempre no positivo.”

Para mudar uma atitude, é preciso pôr outra no lugar. “Em vez de dizer não vou esquecer’, diga ‘vou lembrar’.

O cérebro não diferencia verdade e ilusão. Se você se sente como tendo alcançado o objetivo, para a mente, já alcançou.

Daí, é um passo para a realidade.” Aqui, a terapeuta ensina a realizar um desejo em 12 etapas:

1 – Imagine a situação que deseja – o lugar os envolvidos e como você se sentiria. Depois descreva no papel a cena e as sensações. Palavras materializam a intenção.

2 – Defina desejos a curto, médio e longo prazos. Se todos os seus sonhos estão no futuro ou no presente, é momento de equilibrar.

3 – Escolha quatro metas, pois a energia vai onde está a atenção.

4 – Veja o que depende de você ou dos outros e a quem a mudança afetaria.

5 – Avalie se tem tempo, dinheiro, autoconfiança, enfim, o que tem a seu favor.

6 – Pense em três sucessos alcançadas — de uma receita culinária a uma vitória no trabalho. Anote as situações, lembrando as qualidades que usou nesses dias. Reforçar as boas experiências ativa os talentos.

7 – Pense no tipo de pessoa que quer ser e imagine como terá de agir ao realiza meta. Veja se esse perfil tem a ver com você.

8 – Meça com atenção os obstáculos. Pegunte-se: “O que, neste momento me impede de realizar isso?”.

9 – Detalhe o plano, escrevendo da primeira à última atitude que precisa tomar.

10 – Anote o nome de três pessoas que realizaram o que você quer e imagine conselhos que elas dariam. Leve-os em conta.

11 – Pense na rotina depois da mudança e como se sentiria.

12 – Mentalize a situação concreta e se alimente dela diariamente.

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Saiba mais sobre as “Oficinas de Excelência”, com Cintya Faccioli

Oficinas de Excelência é um programa (individual e/ou corporativo) desenvolvido pela pesquisadora Cintya Faccioli, com temas essenciais para desenvolvimento pessoal e profissional.

Com metodologia inovadora, de aprendizagem personalizada, pode ser trabalhada em grupo, formado por pessoas com o mesmo objetivo de autodesenvolvimento, ou individualmente, em sessões com horário pré agendado. Os temas são divididos e podem ser escolhidos de acordo com a prioridade de desenvolvimento (pessoal e/ou profissional) e visa um resultado rápido, eficaz e continuado.

Para oferecer um trabalho eficiente e eficaz, customizado, são trabalhados temas diversos:
( ) Estilo Pessoal – Personal Stylist
( ) Marketing Pessoal e Gestão da Imagem
( ) Gestão de Conflitos – Stress e Resiliência
( ) Liderança em Feedback e Assertividade
( ) Gestão Eficaz do Tempo
( ) Excelência no atendimento ao cliente
( ) Comunicação, Persuasão e Oratória
( ) Autoconhecimento, autoanálise e resultado

E segmentados de orientação específica:
( ) Psicológico
( ) Psicanalítico
( ) Orientação Familiar
( ) Orientação Vocacional
( ) Saúde e Qualidade de Vida
( ) Coaching
( ) Hedônica – ciência que estuda e trata de assuntos relativos à felicidade
( ) Outros: _________________________________________

Definidas estratégias de atuação:
( ) âmbito pessoal (autoconhecimento, família, sexual, etc)

( ) âmbito profissional

( ) âmbito social

( ) âmbito espiritual

Você sofre ou já sofreu com algum (uns) deste (s) sintoma (s) que gostaria de tratar:

( ) Autossabotagem

( ) Depressão

( ) Pânico

( ) Mágoas

( ) Desânimo

( ) Rejeição

( ) Síndrome do Pensamento Acelerado ou Ansiedade

( ) Relacionamentos mal sucedidos

( ) Conflitos internos – relacionamento intrapessoal e transpessoal divergentes

( ) Medos e Fobias

( ) Alergias

( ) Pressão Alta – hipertensão

( ) Autoestima baixa

( ) Insônia

( ) Doenças e dores diversas – enxaqueca, labirintite, gastrite e outras doenças que muitas vezes, limitam sua atuação no dia a dia.

As consultas / treinamentos, são realizadas conforme preferência:
( ) Finais de semana – sábado de manhã ou à tarde
( ) Durante a semana em horário comercial
( ) Durante a semana, à noite

A (s) consulta (s) pode (m) ser realizadas individualmente ou com grupo de pessoas:
( ) Individual;
( ) Grupo de até 10 pessoas, com mesmo objetivo de desenvolvimento.

 

Mais informações via fone/whatsapp 19-9-8248-2298

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Como está o seu Capital Psicológico?

Por Época Negócios – Ariane Abdalla

O desenvolvimento da liderança é essencial para a competitividade global e a sustentabilidade empresarial. Não à toa, multiplicam-se as teorias, cursos, receitas para se tornar um bom gestor. Em geral, todas essas ferramentas se baseiam em aprimorar basicamente duas frentes: as competências do executivo (ou habilidades comportamentais que ele tem) e suas  áreas de conhecimento, fundamentais para que toque bem o negócio. Do ponto de vista comportamental, concentrar-se apenas nas competências faz com que se despreze o papel fundamental que os recursos psicológicos de cada um desempenham na hora de exercer a liderança – especialmente no ambiente de negócios atual, que tem um ritmo acelerado e é cheio de incertezas.

O Center for Creative Leadership (Centro de Liderança Criativa), CLL, uma consultoria internacional especializada no desenvolvimento de executivos, tem se dedicado ao estudo do tal capital psicológico. Atualmente, a empresa investiga as melhores formas de enfrentar os desafios no ambiente de trabalho, a partir do desenvolvimento de recursos psicológicos como resiliência e otimismo. Esse trabalho agora é parte integrante do tradicional treinamento de lideranças desenvolvido pela consultoria.

SAIBA MAISTomamos decisões com um cérebro pré-histórico
“Quando os executivos param de se questionar, o fim deles está próximo”
Administre o seu otimismo
Um pouco de pessimismo no escritório pode ajudar
No mês passado, o CLL lançou umlevantamento que relaciona o resultado de pesquisas científicas sobre liderança ao desenvolvimento dos aspectos psicológicos do profissional. No estudo, é ressaltado que o capital psicológico não é o mesmo que os traços psicológicos, como extroversão ou capacidade cognitiva, comumente pesquisados em testes de perfis comportamentais, conduzidos por psicólogos. O capital psicológico é mais que uma característica natural. Trata-se de um conjunto de habilidades que, com treinamento e atenção, podem se desenvolver e ampliar a capacidade de avaliação e de ação dos gestores. Sua importância e eficácia, diz a pesquisa, fica clara em momentos em que o profissional precisa lidar com situações difíceis.

De acordo com o estudo, o desenvolvimento do capital psicológico está associado a um menor absenteísmo no ambiente de trabalho, a um comportamento menos cínico dos funcionários em relação à empresa, a intenções de parar de fumar, a uma maior satisfação profissional e ao comprometimento com o que produz.Funcionários com o capital psicológico mais desenvolvido tendem, segundo o levantamento, a se tornar mais fortes emocionalmente do que aqueles com menos desenvolvimento. Também foi constatada uma relação entre o treinamento do capital psicológico, a ocupação de cargos melhores nas companhias e a iniciativa de apoiar colegas e subordinados, o que, consequentemente, significa melhorar a capacidade de se relacionar – algo tão valorizado atualmente pela diversidade de culturas, gerações, gêneros, entre outras, que convivem no ambiente profissional.

Embora cada empresa tenha suas peculiaridades, o estudo chama a atenção para quatro elementos universais, presentes em qualquer contexto de liderança. “Sempre haverá bloqueios, interrupções e desvios”, diz o artigo. “Os recursos psicológicos fornecem a energia interna necessária para atender às demandas de um ambiente em mudança.

A seguir, os quatro elementos do capital psicológico que, segundo o CLL, podem ajudar os gestores em qualquer contexto profissional. É um bom começo para desenvolver seu capital psicológico.

1. Eficácia

Trata-se da confiança para assumir tarefas desafiadoras  e da disposição de aplicar o esforço necessário para concluí-las com sucesso.

2. Resiliência

A capacidade de se recuperar de problemas ou adversidades, em alguns casos com potencial traumático, e ainda usar a oportunidade para amadurecer e melhorar seu desempenho.

3. Esperança

É a habilidade de perseverar e redefinir caminhos em direção a seus objetivos, mesmo quando os fatores externos não são animadores. Com esperança, um profissional enxerga o sucesso como uma soma de força de vontade e energia para agir.

4. Otimismo

Fazer avaliações positivas sobre o futuro tende a fortalecer um gestor – claro, se ele não tirar o pé da realidade em sua visão e assumir a responsabilidade da parte que lhe cabe para concretizar a previsão.

Fonte: http://epocanegocios.globo.com/Inspiracao/Carreira/noticia/2015/09/como-esta-seu-capital-psicologico.html 

Ricardo Boechat fala da importância de se tratar conscientemente sobre a depressão

Importante alerta para quem possa estar sentindo os mesmos sintomas… Muita gente ainda acha ser “frescura”, o que é puro preconceito. Só quem já passou ou quem trabalha com isso sabe o quanto acontece, e o quanto é grave. Importante buscar aconselhamento.


Acho que devo uma explicação às centenas de pessoas que me escreveram nos últimos dias perguntando o que eu tinha e desejando minha pronta recuperação.

Pois bem, queridos amigos, o que eu tive foi um surto depressivo agudo. Minutos antes de começar o programa de rádio da quarta-feira retrasada eu simplesmente sofri um colapso, um apagão aqui no estúdio. Nada na minha cabeça fazia sentido. Nenhum texto era compreensível. Os pensamentos não fechavam e uma pressão insuportável dava a nítida sensação de que o peito ia explodir. Fiquei completamente desnorteado e achei melhor me refugiar no meu camarim e esperar socorro médico. Quando finalmente minha doce Veruska me levou ao doutor e eu descrevi o que estava sentindo ele foi categórico em dizer que era depressão. Que o estado de pânico, a balbúrdia mental, a insegurança e tudo mais eram sintomas clássicos do surto depressivo.

Quem cai num quadro desses perde qualquer condição de continuar ativo, de pensar as coisas mais simples. A pessoa morre ficando viva.

E eu fiquei impressionado nestes dias com a quantidade de gente que sofre do mesmo problema. Quando contei a alguns ouvintes que me ligaram o que estava acontecendo, muitos disseram já ter passado por isso, ou conhecer alguém que ainda passa ou já passou.

O Barão me mostrou um vídeo produzido pela ONU indicando que esse fenômeno é global. Uma amiga minha citou números da Organização Mundial da Saúde afirmando que a depressão é a doença que mais cresce no mundo. E o Bruno Venditti me mandou um texto muito bom do pregador Élder Holland sobre o assunto.

Tanto o vídeo da ONU quanto esse texto deixam claro que é importante não esconder a doença, não esconder a depressão. Não tratá-la na clandestinidade. É importante aceitá-la para combatê-la – e todo o silêncio, do próprio doente ou de quem está à sua volta, dificulta a recuperação. Essa necessidade de não fazer segredo, além da sinceridade que faço questão de manter na relação com os ouvintes, é a razão deste depoimento pessoal.

O texto que eu li fala do “transtorno depressivo maior” lembrando que isso não significa apenas um dia ruim, ou um contratempo, ou momentos de desânimo ou ansiedade, que são coisas que todos temos normalmente.

A depressão é muito mais que isso e muito mais séria. É uma aflição tão severa que restringe a capacidade de uma pessoa funcionar plenamente, um abismo mental tão profundo que ninguém pode achar que vai se safar apenas endireitando os ombros ou pensando coisas positivas.

Não, minha gente, essa escuridão da mente e do estado de espírito é mais do que um simples desânimo. É um desequilíbrio da química cerebral, algo tão físico quanto uma fratura óssea, ou um tumor maligno. É um fenômeno que atinge todo mundo: quem perde um ente querido, mães jovens com depressão pós-parto, estudantes ansiosos, militares veteranos, idosos de uma maneira geral e pais preocupados com o sustento da família.

A depressão não escolhe vítimas por seu grau de instrução ou situação econômica. Castiga sem piedade e da mesma forma pobres e ricos, anônimos e famosos.

Os médicos que estão me tratando disseram que eu estiquei a corda demais, que fiz mais coisas do que deveria fazer e em menos tempo do que seria razoável. Eu fui além dos limites que minha saúde permitia e ignorei todos os sinais físicos e avisos domésticos. Quantas vezes a minha doce Veruska me disse: “Você vai pifar! Você vai pifar!”…

O texto que eu li ensina que para prevenir a doença da depressão é preciso estar atento aos indicadores de estresse em sua própria vida. Assim como fazemos com nosso carro, é fundamental observar a temperatura do nosso motor interno, os limites de nossa velocidade, ou o nível de combustível que temos no tanque. Quando ocorre a “depressão por exaustão”, que foi o meu caso, é preciso fazer os ajustes necessários. A fadiga é o inimigo comum e recuperar forças passa a ser uma questão de sobrevivência.

A experiência mostra que, se não reservarmos um tempo para nos sentirmos bem, sem dúvida depois teremos que dispender tempo passando mal. E foi o que aconteceu. Mas a cura existe. Às vezes requer tratamentos demorados. Mas, como está no texto que eu li, “mentes despedaçadas também podem ser curadas, assim como corações partidos”.

Eu sei que quem liga o rádio numa estação de notícias quer receber informações de interesse geral, quer saber da política, da economia, dos acidentes, do engarrafamento nosso de cada dia.

Então peço desculpas por não entregar nada disso a vocês neste papo inicial no dia de minha volta. Nada de impeachment, de renúncia, de Cunha, de Renan, de inflação, do ajuste fiscal e de tantas outras coisas que só têm feito infernizar nossas vidas mas que são as manchetes do momento.

Não falei neste bate papo nem mesmo das abobrinhas de que eu gosto tanto e que nos ajudam a cumprir a jornada diária sofrendo menos.

Este papo de hoje é sobre depressão. Um mal que afeta milhões de pessoas, milhares delas no Brasil, um mal sobre o qual é preciso estar informado e não fazer segredo.

Como eu agora me descobri fazendo parte dessa população doente, pensei muito nas noites sem dormir dos últimos dias e tomei a decisão de dividir essa experiência com vocês. Se com isso eu conseguir ajudar algum ouvinte a prevenir a depressão ou a curá-la, já me dou por satisfeito.

E toca o barco.

Rádio BandNews FM Jornal da Band Café Com Jornal BandNews TV

Fonte: Página Oficial de Ricardo Boechat, Facebook – 27/08/15

A importância da Psicanálise – Centro de Capacitação de Lideranças, com Cintya Faccioli

A contribuição de Freud para a humanidade é inegável.

O choque moral provocado pelas idéias de Freud serviu para que a humanidade repensasse muito de seus dogmas, tabus, mitos e preconceitos.

O desenvolvimento da psicanálise foi e é grande.

Atualmente fica difícil afirmar se a Psicanálise é uma disciplina da Psicologia ou uma Psicologia própria.

Como a psicanálise é feita e qual seu objetivo? A Psicanálise ajuda o indivíduo a achar uma saída para seus conflitos e dando um novo sentido à sua vida.

Deitado, numa postura relaxada, o paciente é solicitado a dizer tudo o que lhe vem à mente: experiências, aspirações, esperanças, desejos, angústias, sonhos e fantasias.

Escutando o paciente, o psicanalista tenta manter uma atitude de neutralidade, de não-julgamento.

O psicanalista só faz comentários, quando verifica uma oportunidade para que o cliente torne consciente os conteúdos reprimidos que precisam ser esclarecidos.

O objetivo da psicanálise é descobrir complexos, desejos, traumas e qualquer conteúdo mental que perturba o equilíbrio emocional do paciente e que se encontra reprimido no inconsciente.

A psicanálise visa a reeducação emocional da pessoa, através da conscientização dos motivos que a levam a ter determinados comportamentos ou sintomas.

A psicanálise consiste na interpretação do significado inconsciente das palavras, ações e produções imaginárias (sonhos, fantasias, etc.) de um indivíduo.

Quem deve fazer psicanálise? Qualquer pessoa que deseje compreender o sentido inconsciente de seus comportamentos e sentimentos.

Quais os sintomas tratados pela psicanálise? Sentimento de culpa, medos, complexos, traumas, depressão, estresse, impulsividade, tristeza, dificuldades de relacionamentos, sintomas corporais sem causas especificadas, obsessões, ansiedade, dificuldade de aprendizagem, problemas sexuais, pânico, transtornos de humor e de personalidade, uso abusivo de álcool e drogas, dentre outros.

Quais os resultados da psicanálise? Autoconhecimento e autocontrole do paciente, melhor qualidade de vida, redução dos sintomas antes vivenciados e mudanças em si mesmo.

Posso fazer psicanálise estando em outro tratamento? A psicanálise pode ser usada como uma psicoterapia de apoio nos casos de tratamentos de ordem psiquiátrica, não inviabilizando ou mesmo substituindo a necessidade do acompanhamento médico e medicamentoso.

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Referências Bibliográficas: O Interesse científico da Psicanálise. In: Obras Completas de S. Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1969, vol. XIII, p. 199 – 229. Conferências introdutórias à Psicanálise: Conferência I: introdução. In: Obras completas de S. Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1969, vol. XV, p. 27 – 37. Linhas de progresso na terapia analítica. In: Obras Completas de S. Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1969, vol. XVII, p. 201 – 216. Esboço de psicanálise. In: Obras Completas de S. Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1969, vol. XXIII, Cap. VIII e IX.

Entendendo a Psicanálise – Centro de Capacitação de Lideranças, com Cintya Faccioli

A Psicanálise faz parte dos estudos e aplicações da psicologia, mas se refere a uma teoria especifica – teoria esta que está constantemente sendo reavaliada e aprimorada pelos teóricos da atualidade. Esta teoria levou a sério temas que eram pouco considerados na cultura da época como a sexualidade e a existência do inconsciente. Aliás, este é o grande mérito da psicanálise: reconhecer que muito de nossos comportamentos e sentimentos tem origem em experiências de vida anteriores que não são identificadas conscientemente, mas deixaram marcas profundas.

A psicanálise, diferentemente de outras linhas da psicologia, é menos dirigida, ou seja, o paciente é quem determina o tema da sessão, ficando a cargo do psicanalista analisar, identificar e apontar pontos importantes através de perguntas que orientarão o paciente ao seu próprio conhecimento.

Freud – pai da psicanálise

Freud teve uma série de seguidores que continuaram seus estudos em campos específicos, e a este grupo de estudiosos devemos toda a riqueza das linhas terapêuticas psicanalíticas.

Psicanalista é médico?

Não necessariamente. Um médico, um psicólogo ou outra pessoa da área da saúde pode especializar-se em psicanálise. Ela corresponde ao entendimento da “alma”, dos pensamentos e dos sentimentos. Não se refere ao funcionamento orgânico, mas ao funcionamento mental. Esta foi a grande sacada de Freud, perceber que muito do sofrimento humano, e até mesmo com repercussões físicas, com sintomas orgânicos, são de origem psicológica e por isso o caminho para cura é via análise do funcionamento mental. Daí o termo “psicanálise” – análise da psique.

Tem que deitar no divã?

O divã é um ícone da técnica psicanalítica. Freud usava, muitos outros também, mas hoje em dia nem todos o adotam. Há pontos de vista divergentes, mas todos válidos.

Os que são a favor do divã declaram que ao deitar o paciente de forma confortável e em posição onde o campo de visão não permita ver o psicanalista facilita a expressão dos pensamentos pois não há a contaminação das expressões do rosto do psicanalista deixando-o assim mais à vontade e em contato apenas com seus conteúdos internos.

Os que defendem a posição frente a frente com  o psicanalista argumentam que o contato humano é o mais importante, pois favorece ao psicanalista observar e entender toda a comunicação não verbal de seu paciente.

Freud explica!

Esta frase ficou famosa. Ela nos remete a uma sensação de que para tudo no mundo há um por que. Tudo é efeito de uma causa, é só procurar, e ao analisar identificaremos porque fazemos o que fazemos e sentimos o que sentimos. Pode ser verdade. Pra tudo tem uma explicação. E muito desta explicação só é encontrada ao analisar , profundamente, nossas vivências e o que cada evento significou para nós. Este caminho é impossível de se trilhar sozinho, pois mais importante do que entender é saber como superar as dificuldades emocionais e comportamentais. E este caminho você só percorre tendo um “técnico” que irá lhe acompanhar no processo de autoconhecimento e auto superação. Pois técnicas especificas da psicanálise oferecem claramente as respostas, como por exemplo a Transferência, onde o tipo de relacionamento que você mantém como o psicanalista oferece muita informação sobre o tipo de relacionamento que já houve com pessoas significativas de sua vida e como isto te afeta.

Referências Bibliográficas: O Interesse científico da Psicanálise. In: Obras Completas de S. Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1969, vol. XIII, p. 199 – 229. Conferências introdutórias à Psicanálise: Conferência I: introdução. In: Obras completas de S. Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1969, vol. XV, p. 27 – 37. Linhas de progresso na terapia analítica. In: Obras Completas de S. Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1969, vol. XVII, p. 201 – 216. Esboço de psicanálise. In: Obras Completas de S. Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1969, vol. XXIII, Cap. VIII e IX.

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Aprenda a ouvir os ruídos do silêncio

A experiência do silêncio em uma sociedade tão ruidosa como a nossa pode causar estranheza, perturbação ou mesmo um sentido de estar esquecido, à margem de algo ou alguma coisa. Como se estivesse perdendo algo.

Às vezes, o silêncio tem um som ensurdecedor e quando vem da alma pode conter ainda mais ruídos.

Os ruídos das memórias fazem com que, inúmeras vezes, nos sintamos atordoados pelos seus sons. Trazem-nos experiências vividas, caminhos trilhados, experiências compartilhadas ou o seu contrário: caminhos interrompidos, laços desfeitos, ideias e projetos inacabados.

Conviver com tais ruídos pode fazer pensar que a surdez seja o caminho mais desejável nessas horas.

Mas o silêncio aqui referido não é aquele exterior vindo de fora para dentro. Aquele que muitas vezes e em vão buscamos em lugares e espaços físicos artificiais ou naturais. É o silêncio interior, aquele que faz com que pensamentos e problemas pessoais fiquem longe e deixem espaços para que o pensamento criativo trafegue rápido e ágil por saberes e fazeres que acrescentam. Que tragam largura ao espírito e que aprofundem nossa sabedoria e autoconhecimento.
É tranquilizador saber que estes silêncios não tem que estar ligados a momentos e espaços formais, mas que podem vir de toda e qualquer experiência propiciada por viagens e deslocamentos físicos ou mentais, por travessias de fronteiras não medidas em quilometragens e marcos geográficos, mas sim por aqueles abismos d’alma que como vales profundos nos fazem encontrar com nossos limites e finitude. São os sótãos de nossa alma, que vez por outra precisam ser abertos para que o ar entre e o sol aqueça e ilumine. Às vezes, são feitos de sombras e por isso é importante de ser aberto, olhado, revolvido.

Tais silêncios também podem vir de experimentações e sensações oriundas de diferentes expressões artísticas, culturais, olfativas, gustativas – cabem aqui filmes, exposições, experiências gastronômicas, ou seja, tudo o que ofereça aos sentidos reflexão contemplativa. E isso requer aprendizado, agudeza perspicaz, sentido de busca e o que é mais importante: um sentido de valor que não é o de contas bancárias, cartões de crédito e aplicações financeiras. Os que possuem apenas estes sentidos simplesmente serão surdos aos ruídos e sons de sua alma!

Mas esse silêncio povoado pelos ruídos da alma faz muito barulho e rapidamente descobrimos que quem nos habita pode ter muito mais a dizer que qualquer coisa que esteja lá fora; seja aparentemente ruidoso ou silencioso.

Este silêncio de alma ou os seus ruídos devem ser considerados como as vagas que encontramos no mar: são sempre prenúncios de algo. Do lado de cá, temos mesmo é que aprender a decodificá-los e entender que eles possuem seu formato de “escrita” em nós. Vincam caminhos, traçam percursos, indicam trilhas, opções, trechos abandonados, rumos perseguidos. Nos dizem de onde viemos e para onde vamos. Apontam possíveis pontes. Libertam-nos!
Acho que nossa sociedade ruidosa é também uma sociedade amedrontada! Teme de todas as maneiras estar consigo mesma e descobrir que trabalhar e acumular (isso no que diz respeito à cifras) tanto pode não estar lhe fazendo verdadeiramente feliz.

Na nossa civilização, as pessoas chegam a achar que o silêncio é o sinônimo de estar só e acham que isso seja um problema de rejeição e desafeto: acreditam que isso lhes mostraria que não são amadas.

No entanto, não é nada disso! O silêncio é cheio de tantas coisas. Ele é excelente companhia e de fato nos faz saber quem somos e do que de fato somos feitos e como preenchemos em nós vazios.

Exercito o silêncio todos os dias, em especial quando chego em casa: acendo apenas uma luz de cada vez e não ligo nada… vou me aquietando do dia… vou tomar banho, e em vários dias nadar… Contar azulejos dentro da água pode ser recuperador! A mente se esvazia e a respiração oxigena ideias e sensações. Para quem, como eu, vive da escrita e da fala, é fundamental!

Atordoa-me apenas quando os ruídos de dentro sendo tão maiores calam os de fora, e causam em seu possuidor o temor de com ele se encontrar. O bom mesmo é quando ruído e silêncio encontram a harmonia de sons, sem sobras e nem faltas.

O que de fato fica como dica é talvez respeitar tanto um quanto o outro, e encontrar suas formas de manifestações em nós.

Experimente desligar os sons externos (fones, iPhones, TVs, tablets e tudo o que está a tua volta) e ouça o que vem de dentro de você: faça-se companhia! Descubra o que seu EU tem a lhe dizer. Talvez descubra que esteve tanto tempo ao lado de quem você nem conhece direito. Não tenha receio do que os sons da sua alma venham a lhe revelar. Você não está sozinho: está em sua companhia! Descubra que escrita sua alma tem e que mensagem traz.

Lucraríamos muito em aprender a desenvolver esta audição.

Ponha atenção aos seus silêncios e seus ruídos, buscando neles o que lhe falta para aqueles lampejos de inspiração: serão úteis de fato!

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