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A contribuição de Freud para a humanidade é inegável.
O choque moral provocado pelas idéias de Freud serviu para que a humanidade repensasse muito de seus dogmas, tabus, mitos e preconceitos.
O desenvolvimento da psicanálise foi e é grande.
Atualmente fica difícil afirmar se a Psicanálise é uma disciplina da Psicologia ou uma Psicologia própria.
Como a psicanálise é feita e qual seu objetivo? A Psicanálise ajuda o indivíduo a achar uma saída para seus conflitos e dando um novo sentido à sua vida.
Deitado, numa postura relaxada, o paciente é solicitado a dizer tudo o que lhe vem à mente: experiências, aspirações, esperanças, desejos, angústias, sonhos e fantasias.
Escutando o paciente, o psicanalista tenta manter uma atitude de neutralidade, de não-julgamento.
O psicanalista só faz comentários, quando verifica uma oportunidade para que o cliente torne consciente os conteúdos reprimidos que precisam ser esclarecidos.
O objetivo da psicanálise é descobrir complexos, desejos, traumas e qualquer conteúdo mental que perturba o equilíbrio emocional do paciente e que se encontra reprimido no inconsciente.
A psicanálise visa a reeducação emocional da pessoa, através da conscientização dos motivos que a levam a ter determinados comportamentos ou sintomas.
A psicanálise consiste na interpretação do significado inconsciente das palavras, ações e produções imaginárias (sonhos, fantasias, etc.) de um indivíduo.
Quem deve fazer psicanálise? Qualquer pessoa que deseje compreender o sentido inconsciente de seus comportamentos e sentimentos.
Quais os sintomas tratados pela psicanálise? Sentimento de culpa, medos, complexos, traumas, depressão, estresse, impulsividade, tristeza, dificuldades de relacionamentos, sintomas corporais sem causas especificadas, obsessões, ansiedade, dificuldade de aprendizagem, problemas sexuais, pânico, transtornos de humor e de personalidade, uso abusivo de álcool e drogas, dentre outros.
Quais os resultados da psicanálise? Autoconhecimento e autocontrole do paciente, melhor qualidade de vida, redução dos sintomas antes vivenciados e mudanças em si mesmo.
Posso fazer psicanálise estando em outro tratamento? A psicanálise pode ser usada como uma psicoterapia de apoio nos casos de tratamentos de ordem psiquiátrica, não inviabilizando ou mesmo substituindo a necessidade do acompanhamento médico e medicamentoso.
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Referências Bibliográficas: O Interesse científico da Psicanálise. In: Obras Completas de S. Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1969, vol. XIII, p. 199 – 229. Conferências introdutórias à Psicanálise: Conferência I: introdução. In: Obras completas de S. Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1969, vol. XV, p. 27 – 37. Linhas de progresso na terapia analítica. In: Obras Completas de S. Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1969, vol. XVII, p. 201 – 216. Esboço de psicanálise. In: Obras Completas de S. Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1969, vol. XXIII, Cap. VIII e IX.
A Psicanálise faz parte dos estudos e aplicações da psicologia, mas se refere a uma teoria especifica – teoria esta que está constantemente sendo reavaliada e aprimorada pelos teóricos da atualidade. Esta teoria levou a sério temas que eram pouco considerados na cultura da época como a sexualidade e a existência do inconsciente. Aliás, este é o grande mérito da psicanálise: reconhecer que muito de nossos comportamentos e sentimentos tem origem em experiências de vida anteriores que não são identificadas conscientemente, mas deixaram marcas profundas.
A psicanálise, diferentemente de outras linhas da psicologia, é menos dirigida, ou seja, o paciente é quem determina o tema da sessão, ficando a cargo do psicanalista analisar, identificar e apontar pontos importantes através de perguntas que orientarão o paciente ao seu próprio conhecimento.
Freud – pai da psicanálise
Freud teve uma série de seguidores que continuaram seus estudos em campos específicos, e a este grupo de estudiosos devemos toda a riqueza das linhas terapêuticas psicanalíticas.
Psicanalista é médico?
Não necessariamente. Um médico, um psicólogo ou outra pessoa da área da saúde pode especializar-se em psicanálise. Ela corresponde ao entendimento da “alma”, dos pensamentos e dos sentimentos. Não se refere ao funcionamento orgânico, mas ao funcionamento mental. Esta foi a grande sacada de Freud, perceber que muito do sofrimento humano, e até mesmo com repercussões físicas, com sintomas orgânicos, são de origem psicológica e por isso o caminho para cura é via análise do funcionamento mental. Daí o termo “psicanálise” – análise da psique.
Tem que deitar no divã?
O divã é um ícone da técnica psicanalítica. Freud usava, muitos outros também, mas hoje em dia nem todos o adotam. Há pontos de vista divergentes, mas todos válidos.
Os que são a favor do divã declaram que ao deitar o paciente de forma confortável e em posição onde o campo de visão não permita ver o psicanalista facilita a expressão dos pensamentos pois não há a contaminação das expressões do rosto do psicanalista deixando-o assim mais à vontade e em contato apenas com seus conteúdos internos.
Os que defendem a posição frente a frente com o psicanalista argumentam que o contato humano é o mais importante, pois favorece ao psicanalista observar e entender toda a comunicação não verbal de seu paciente.
Freud explica!
Esta frase ficou famosa. Ela nos remete a uma sensação de que para tudo no mundo há um por que. Tudo é efeito de uma causa, é só procurar, e ao analisar identificaremos porque fazemos o que fazemos e sentimos o que sentimos. Pode ser verdade. Pra tudo tem uma explicação. E muito desta explicação só é encontrada ao analisar , profundamente, nossas vivências e o que cada evento significou para nós. Este caminho é impossível de se trilhar sozinho, pois mais importante do que entender é saber como superar as dificuldades emocionais e comportamentais. E este caminho você só percorre tendo um “técnico” que irá lhe acompanhar no processo de autoconhecimento e auto superação. Pois técnicas especificas da psicanálise oferecem claramente as respostas, como por exemplo a Transferência, onde o tipo de relacionamento que você mantém como o psicanalista oferece muita informação sobre o tipo de relacionamento que já houve com pessoas significativas de sua vida e como isto te afeta.
Referências Bibliográficas: O Interesse científico da Psicanálise. In: Obras Completas de S. Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1969, vol. XIII, p. 199 – 229. Conferências introdutórias à Psicanálise: Conferência I: introdução. In: Obras completas de S. Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1969, vol. XV, p. 27 – 37. Linhas de progresso na terapia analítica. In: Obras Completas de S. Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1969, vol. XVII, p. 201 – 216. Esboço de psicanálise. In: Obras Completas de S. Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1969, vol. XXIII, Cap. VIII e IX.
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